quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Aula 14

Essa última aula aconteceu no dia 11 de novembro de 2015 e infelizmente eu não estive presente. Mas ela foi destinada à apresentação dos colegas de imagens que eles escolheram para analisar conforme a metodologia trabalhada pelo professor.

Quero deixar aqui registrado meu depoimento em relação a essa disciplina. Confesso que não sou daquelas apaixonadas por tecnologia! E confesso também que no começo tudo era meio sem sentido pra mim, porque tentava sempre fazer uma ponte com o que aquele conhecimento ia me servir. É a velha  questão do pragmatismo!! rsrsrs. Aos poucos fui encontrando sentido em muitas coisas e no final já estava bem a vontade pra falar sobre algumas coisas, dentro da minha humilde sabedoria na área!! kkk. Mas quero dizer que o professor Luiz Fernando foi essencial para esse processo de identificação com a disciplina, não só pelo nível de conhecimento na área, como também pela forma interativa com que lhe dava com a turma. Isso para mim é muito importante, esse espaço onde o diálogo prevalece e a construção do saber é algo constante. Não posso deixar de falar também da turma! Gosto de me sentir acolhida, e com essa turma, sem dúvida, me senti assim o tempo todo!! Gostaria de agradecer a todos e todas pelo carinho e aprendizado, sem dúvida deixará boas lembranças!!


Aula 13

A penúltima aula da disciplina foi realizada no dia 4 de novembro de 2015. Nessa aula o professor deu continuidade aos texto que estavam sendo trabalhados, assim como as análises das imagens. Ele propôs uma atividade de análise para a turma, com base na imagem abaixo. A proposta era observar os sentidos denotativos e conotativos que compõem a imagem, com base nos estudos de Bhartes.


Segue a análise da turma!

SENTIDO DENOTATIVO:  Uma mãe, despida, brincando com seu filho, também despido, onde ela está deitada numa cama, dentro de um quarto, que provavelmente está com a porta fechada ou eles estão a sós em casa pelo fato de está sem roupas. Eles provavelmente são pobres revelados pelo modelo do lençol. A ausência de objetos também indica pobreza. Ela está de turbante, que marca a cultura Afro. Aparenta ser solteira pelo fato de está em uma cama de solteiro.

SENTIDO CONOTATIVO: Provavelmente é uma imagem fotográfica, pois é difícil ficar muito tempo na posição que a mãe está segurando a criança. A posição das pernas forma dois triângulos que marca o equilíbrio e, principalmente, a sensualidade da mulher, marcado também pelo “pé de bailarina”. A posição dos braços e pernas apontam para o bebê, demonstrando que o bebê é o centro. A imagem não tem rosto nem órgão genital, pois não representa uma pessoa, mas uma classe. A mulher ou a cultura brasileira.

Essa aula foi bem interessante e bastante didática e esclarecedora!


Aula 12

Essa aula ocorreu no dia 28 de outubro de 2015. Nessa aula o professor trabalhou dois textos que ele enviou previamente para o e-mail da turma: “Hipertextos Multimodais – Revendo o conceito de Multimodalidade”, “Multimodalidade e Leitura de Imagens: a construção de sentidos em textos verbo-visuais” e Abordagem semiótica para leitura de imagem  -  Proposta de Roland Barthes para a análise de imagens”.

No primeiro texto o professor destacou a importância de observar o espaço topográfico da imagem, como tamanho, disposição etc. Também trabalhou o conceito de multimodalidade hipertextual que “são as relações texto-imagem-som-gesto-espaço que ocorrem em ambientes exclusivamente digitais, por meio dos links (hipertextos)”. O quadro abaixo organiza cada modo de expressão na multimodalidade.


Nesse sentido o professor analisou algumas imagens a partir do modo de expressão, conforme quadro acima.



Aula 11

Essa aula foi realizada no dia 21 de outubro de 2015 e foi destinada à apresentação do questionário por um representante de cada grupo. Meu grupo foi formado por, Cecilia, João, Arly. João foi quem apresentou as respostas do grupo. A seguir as respostas do questionário discutidas com o grupo.

QUESTIONÁRIO:

1- Apontem as principais semelhanças e diferenças entre texto e hipertexto, dividindo-as em três aspectos: (1) sua constituição; (2) questões referentes à leitura; (3) questões referentes à sua produção para fins educacionais, tanto para o ensino quanto para a aprendizagem.

Segundo Rouet e Levonen, a usabilidade é a grande diferença entre texto e hipertexto.
Pensando nas questões referentes à sua produção para fins educacionais, podemos refletir, por exemplo, como os aspectos da textualidade funcionam no hipertexto e como funcionavam no texto. A topicidade que é virtude do texto impresso não é necessariamente um defeito no hipertexto (sua falta). A hipertextualidade é indicada no texto, já no hipertexto é “linkada”.

Texto e hipertexto: o “hiper” do hipertexto e outras questões:

Texto
Hipertexto
-unidimensional;
-as informações são obtidas em um único texto;
-as páginas são organizadas sequencialmente;
-a progressão é predefinida pelo autor;
-o leitor pode caminhar para onde quiser;
-suporte material (de certa forma, limitado);
-as expansões são secundárias.
-multidimensional;
-as informações são integradas em vários textos;
-as páginas são organizadas em rede;
-a progressão é controlada pelo usuário;
-o leitor depende da existência de links, suporte eletrônico (ilimitado);
-as expansões são centrais;
-só existe enquanto texto eletrônico.


2- Qual a relação entre internet, web e hipertexto?

Internet é a tecnologia que permite a criação de redes. Cada computador tem um endereço (protocolo TCP / IP) e se conecta a outros.
A web é um tipo de rede.
Texto virtual/digital e eletrônico não são sinônimos de hipertextos.
O leitor cria o hipertexto ao clicar nos links.

3- Quais as principais funções dos links? Dentre as funções chamadas retóricas, quais as que vocês percebem como as mais importantes ou as mais usuais?

Os links são elementos fundamentais dos hipertextos. Tem como função interconectar documentos, auxiliar o leitor a entender como o sistema hipertextual está estruturado.
A partir da função retórica, os links fazem mais do que conectar documentos de um hipertexto, exerce função retórica como: ilustrar, modificar, ampliar, restringir, aprofundar, explicar, induzir, comentar etc. A aparência é também uma função retórica dos links. Vários autores vão classificar os links de acordo com os tipos e  funções, mas atualmente temos uma grande diversidade que ainda não catalogada e aumenta a cada dia.

4- Sobre o chamados gêneros digitais, apresentem a(s) definição(ões) de gênero que perceberam ser mais produtivas para suas pesquisas/atividades com as linguagens no meio digital.  Com base nessa(s) teoria(s) façam um elenco de gêneros digitais, justificando cada um dos gêneros elencados mediante um enquadramento teórico.

Gêneros digitais são textos que têm como suporte a internet. Esses textos possuem características peculiares por permitirem não apenas a interação com textos escritos, mas também com o meio visual, auditivo e espacial. Marcuschi nomeia esses textos de gêneros emergentes, que possuem estreita ligação com gêneros textuais já existentes em outros ambientes, mas que são reconfigurados para o discurso eletrônico.

Gêneros digitais – fenômenos históricos relativamente estáveis atrelados às novas tecnologias da comunicação e pertencentes à esfera digital.

No meio digital a escrita desses gêneros tende a uma certa informalidade, menor monitoramento e cobrança, pela fluidez e pela rapidez do tempo (Marcuschi).


As discussões após as apresentações foram bem interessantes. Podemos observar como ainda é difícil definir alguns termos no campo da tecnologia!

Aula 10

Essa aula aconteceu no 14/10/2015. O professor iniciou a aula falando sobre a ABEHTE (Associação Brasileira de Estudos de Hipertextos e Tecnologia Educacional) e através da navegação no site ele também nos apresentou títulos de pesquisas sobre hipertexto desde a criação da associação. Ele enfatizou que as pesquisas iniciais sobre hipertexto não demonstravam interesses linguísticos. Que era um tema a ser explorado pelos linguistas pesquisadores. Em seguida foi dado continuidade a apresentação dos trabalhos que ainda restavam. Então, nesse dia ainda se apresentaram Josineise e Sandra com o texto “Gêneros digitais: as TIC como possibilidades para o ensino de Língua Portuguesa”.  Em seguida o aluno Eliezer apresentou um hipertexto produzido por ele com a música "unbreak my heart" de Toni Braxton. Por fim, Edson apresentou o texto “Gêneros textuais digitais ensino/ aprendizagem da web literatura, o caso dos weblogs” de Jéssica Souza Carneiro. As apresentações das respostas do questionário ficaram para a aula seguinte.


Aula 8

Essa aula ocorreu no dia 07/10/2015, primeira aula após a greve. O professor já tinha enviado e-mail pra turma com alguns textos e um questionário. Ele iniciou a aula falando sobre o novo calendário acadêmico e a previsão de término das aulas. Em seguida, falou da importância de educar o olhar para a compreensão de imagens. Da necessidade de articular elementos verbais e não verbais na interpretação dos textos, ou seja, o professor iniciou uma abordagem sobre a multimodalidade. Por fim, ele pediu que formássemos grupos de três ou quatro alunos para responder o questionário que ele havia enviado previamente. E assim fizemos! No entanto, devido ao tempo, não foi possível a apresentação das respostas do grupo nesse dia.

Aula 7- 27/05/2015

Essa foi a última aula antes da UFAL aderir à greve dos professores. Como o cronograma de apresentações dos grupos já estava planejado, os grupos deram continuidade às apresentações, mesmo sabendo que a universidade ia aderir à greve. Então o primeiro grupo a se apresentar foi o das alunas Niedja e Flávia, elas apresentaram o texto Analysing the rhetoric of Digital Genres. O objetivo do texto apresentado  é mostrar como o discurso é definido e controlado por meio do uso da linguagem nas práticas sociais. elas trouxeram exemplos de site que possui essa característica sociorretórica, e como isso pode ser utilizado nas aulas.

1) Site de franquia de inglês

2) Sessão de conselhos de revista para adolescentes


3- Perfil masculino em site de relacionamento


4- Resumo de romances

Em seguida o grupo de Josimar, Luciano e Nildo apresentaram o texto Critérios para o estudo de reelaborações de gêneros em redes escrito pelo Prof. Júlio Cézar Araújo. A polêmica acerca desse texto foi em relação aos gêneros digitais, pois o autor afirma que que gêneros digitais não existem. Que o fato de mudar o suporte, não significa que os gêneros sofrem modificações.

O grupo seguinte foi o de Dayanne, João Vitor e Juliana Lima que apresentaram o texto “Gêneros textuais no contexto digital & Educacional” de Ediléia Félix Corrêa. O grupo iniciou fazendo uma observação de que o texto é muito confuso do ponto de vista teórico. Que tiveram dificuldade de entender a proposta da autora ao escrever o texto. Enfim, que tiveram dificuldade de compreensão.

O quarto grupo foi os das alunas Alcilene, Aléssia e Arly que apresentaram o texto "Gêneros digitais: as TIC como possibilidades para o ensino de Língua Portuguesa". O grupo fez elogio ao texto, pois abordava como a tecnologia pode entrar no ensino de Língua Portuguesa.

O último grupo do dia foi o de Eliezer e Luli que apresentaram o texto "Digital Genres, New Literacies and Autonomy in Language Learning". Nesse texto a aluno Eliezer afirma que a autora não consegue explicar o que são Gêneros Digitais. Usa muito termo técnico, mas não consegue dar uma definição clara do termo. Já a aluna Luli abordou a questão da autonomia do aluno no meio digital, e aí mais uma vez surgiu a discussão de que no meio digital a total autonomia é uma ilusão do sujeito.

E assim terminou a ultima aula antes da greve!





sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Aula 6


Nessa aula do dia 20/05 foi o dia da minha apresentação individual e em grupo. Na apresentação individual eu trouxe para a turma a organização de um blog, conforme solicitado pelo professor, como segue abaixo:


 Em seguida apresentei um hipertexto educacional voltado para o público infantil, em que tentei trabalhar os links da forma mais lúdica e didática possível.